A justiça, para Platão é a certa utilização das divisões da alma.Quando há a junção dessas três, há aquilo que chamam de justiça.
Cada ser humano nasce com as três divisões da alma, sendo elas, a concupiscente, que busca os prazeres da vida,a irascível, que busca a defesa de tudo , sendo sempre irritada ou envaidecida, e a racional, responsável pelo conhecimento.
Depende da natureza a idéia de obter mais ou menos fatores num único ser.Será ela (a natureza)que escolherá a quantidade certa e necessária para que ocorra uma boa divisão social, onde todas vivam em paz, na “plena justiça”.
A utilização desses três fatores sem excessos e sem falta, resultará na sabedoria comum, na justiça, no ciclo cidadão, na paz da alma, na liberdade de escolha e expressão,mas isso é um sonho distante, pois todo ser já é altamente influenciado para o descontrole natural das três ordens da alma.
O ser ainda sente, sente amor, compaixão, mas o orgulho e o desejo é excessivo, fazendo-o tornar-se um bicho desleal, com baixa atividade e utilidade da parte racional.
Quando soubermos utilizar bem a concupiscente, a irascível e principalmente a racional, estaremos em uma justiça total, onde não existira aquilo que chamam de “divisão de classe”, haverá a igualdade.
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